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"Mais tarde, porém, renunciei meu 'grande' encargo. Eis o motivo: contando com meus 25 anos de solteiro, longe de minha família, e cansado de uma vida isolada, resolvi casar-me.

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Escolhi minha noiva: tratava-se de uma colega de profissão do Grupo Escolar, onde ambos trabalhávamos. Chamava-se Theotonilla Candelária. Apreciava bailes, música e cantos.

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Era católica, e fazia parte do coral da igreja matriz, considerada boa cantora pelos fiéis assistentes.

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Nosso casamento realizou-se na igreja paroquial da cidade de Piracaia, Estado de São Paulo, onde residia sua família, no dia 7 de setembro de 1912, às 7 horas da manhã.

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Fui, como previa, muito feliz. Venci, à mercê de Deus, as mais difíceis eventualidades da vida conjugal até o seu dia final: seu falecimento, ocorrido em 11 de dezembro de 1966, em São Paulo. Deus a levou para cantar no meio dos anjos.

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Hoje, viúvo, solitário e triste, escrevo estas "Reminiscências", revivendo o meu passado como instrumento de profundas saudades e de consolação."